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quinta-feira, 25 de novembro de 2010

'a flor da pele

Á flor da pele

meia noite
os ponteiros se tocam no futuro
no ar
frio
e medo
Esta cidade cheira a latrina:
brigadeiro, paulista, ipiranga
luzes ao longe
bëbadas
labirinto fluorescente
no sonämbulo céu
de setembro
truvo guardião
de nada
manto espesso
sobre o lixo das calçadas
Olhos
läminas
fumaça
lama
Nas esquinas há sangue
e hirtos assassinos
...por enquanto quieto
formigueiro
(explodirá a última madrugada)
como cães raivosos
os homofóbicos
atacam no coração da cidade.
__onde o Paraiso
__ cadë Consolação 
tristeza infinda no Largo do Arouche
sorvo um gole de solidão no Gato que Ri
Meu Deus o zoológico!
O intransponível!
Eis a vida labirinta
tudo aqui é infinito

até o ovo que gora

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