Os populares de Murici,
Alegria da meninada.
Panta Ô
Foi quem inventou
O S no final das palavras,
Que Mussum que nada.
Zé de Lara
Queria ser cantor
Mas aluou de tanto sonhar.
Petrucio Vigia
Era quase um carro humano
Pelas ruas apitos e assobios.
Bondoso prestativo.
João Balaio,
descalço
calça arregaçada,
Sempre de cacete na mão.
Falava sozinho.
Andava ligeiro.
Senhor de todas as estradas
Peroba, a fúria humana.
Se gritassem teu cu tem uma cobra, sebo nas canelas, meu amigo.
Usura,
Me dava medo os seus gritos
No meio da noite.
Uma mente em agonia.
Maloqueiro,
Nunca soube seu nome.
Sempre o via caminhando
E abrindo sua sacola de impropérios.
Pão de Bico
Era o pãozeiro preferido da garotada.
Odiava seu apelido.
Um dia nos fez correr
Do Campo da Estação
Com seu revólver na mão.
Três tiros para o alto.
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