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sábado, 22 de janeiro de 2022

JOVENTINO

 alquebrado pelo alforge dos anos,

os olhos de quase cego

no quarto repleto de armas

assombrado de almas.


Na boca do velho proscrito

desfile de nomes:

meia noite

arvoredo

juriti

deus te guie

sabiá

Magote de cangaceiros.

Suas histórias

De escaramuças com os macacos

era de arregalar os olhos

do menino assustado de encanto.

a pele marcada

de lembranças

mandacarus, coroas de frade

e macambiras.

sertão de sol a pino.

amigo do meu pai


o cangaceiro Joventino








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