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segunda-feira, 14 de julho de 2014

crença



Crença

sou um homem
de coração noturno
soturno como as madrugadas
frias

repleto de silêncios

...por ti
canta
sinuoso
o rio da minha terra

o fumo
na minha boca
fumaça
rubrica
teu nome no ar

...lá fora
o dia me chama

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