Meu Canto Guarani-Kaiowá
porque tantos mortos,Nhanderú?
porque tantas lágrimas?
tanta sina de morte
guarani-kaiowá
zomba bêbado,o governador.
o sangue jorra silencioso
em arroio korá
as espingardas calibre 12
os ecoam e assobram as madrugadas
páí-tavyterã
teus filhos querem o paraiso, antes querem dançar a vida
empatada de sonho
__e a morte da destruição não deixa__
Escarro na sua cara,governo de merda!
Todos cúmplices do extermínio!
Escarro na sua cruz,sociedade de merda
cagada melada pelas patas dos bois
e da soja do agronegócio genocida.
Ah Sepé Tiarajú!
clama teu povo a resistência!
a terra sem males não há
foi engolida na braca mentira
na cachaça da integração
dos filhos de torí
olhos de fogo!
cada morte anunciada
é um grito no silencio
pelas filhas violadas
prostítuídas.
pelo trabalho alugado
no latifúndio que roubou
a terra guarani-kaioá
nhandeara rei dos deuses
acode teu povo
antes que tudo
acabe
porque tantas lágrimas?
tanta sina de morte
guarani-kaiowá
zomba bêbado,o governador.
o sangue jorra silencioso
em arroio korá
as espingardas calibre 12
os ecoam e assobram as madrugadas
páí-tavyterã
teus filhos querem o paraiso, antes querem dançar a vida
empatada de sonho
__e a morte da destruição não deixa__
Escarro na sua cara,governo de merda!
Todos cúmplices do extermínio!
Escarro na sua cruz,sociedade de merda
cagada melada pelas patas dos bois
e da soja do agronegócio genocida.
Ah Sepé Tiarajú!
clama teu povo a resistência!
a terra sem males não há
foi engolida na braca mentira
na cachaça da integração
dos filhos de torí
olhos de fogo!
cada morte anunciada
é um grito no silencio
pelas filhas violadas
prostítuídas.
pelo trabalho alugado
no latifúndio que roubou
a terra guarani-kaioá
nhandeara rei dos deuses
acode teu povo
antes que tudo
acabe